Quando gerar filhos passou a ser um problema? Em que momento nós passamos a ver a gestação com algo ruim? O que explica o que se tornou a tentativa de tornar o aborto em uma solução comum?
Como a humanidade se tornou tão cruel a ponto de relativizar o assassinato de um ser humano saudável e com chances reais de sobrevivência?
Será que chegamos a isso de forma espontânea ou fomos atingidos em cheio por alguma ideologia que nos deixou insensíveis e egoístas?
Não podemos adiar mais uma conversa profunda sobre o aborto, suas causas e consequências.
DADOS SOBRE O ABORTO
Inicialmente, me cabe trazer alguns dados estarrecedores.
Estima-se que morreram 20 milhões de pessoas na Primeira Guerra Mundial e 75 milhões na Segunda Guerra. Segundo o Livro Negro do Comunismo, de Sthéphane Courtois, morreram nas mãos dos comunistas pelo mundo, aproximadamente 100 milhões de pessoas.
Na década de 2020, experimentamos uma das maiores catástrofes sanitárias registradas na história da humanidade pelo vírus Sars Cov 2, após vazamento, suspeita-se, criminoso, em laboratório chinês.
Com a chegada da pandemia da Covid19, faleceram, aproximadamente, 15 milhões de pessoas mundo afora.
O SIGILO IMPORTA
O que pouco sabem é que são realizados anualmente, aproximadamente, 55 milhões de abortos no mundo e, é claro, que para muitos, o sigilo destes números interessa.
Esse é o maio genocídio de todos os tempos. Nenhuma outra máquina de morte engendrada por humanos conseguiu destruir tantas vidas como a propaganda abortista.
Essa máquina de moer crianças avança sobre o mundo ocidental destruindo vidas, anulando sonhos e assassinando indefesos sob o pretexto criminoso do direito da mulher de fazer o que bem quiser com o seu corpo.
O que está por trás do desejo de uma mãe que decide abortar é um incentivo abortista pesado, propagado em filmes, séries, cinema, grandes canais de comunicação, grandes empresas e ONG´s que adotam estratégias de propaganda sistemática para formar convencimento e legitimar o ato. Somente o que vimos em regimes comunistas, fascistas e nazista pode ser comparado com isso.
ORIGEM DO ABORTISMO
O que muito me intriga é saber como saímos do antigo desejo ardente de gerar e reproduzir para desejar assassinar nossos filhos no ventre?
Mãe sempre foi sinônimo de proteção e cuidado, justamente por terem um instinto de proteção de seus filhos muito forte, quase irracional.
O sentimento maternal natural leva mães a cuidarem da sua prole com coragem, mas hoje, seduzidas por um desprezo pela vida, estão se tornando inimigas dos seus filhos.
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
Não quero que você imagine que, ao apontar um responsabilidade adicional da mulher, absolvo ou justifico os homens. Isso passa longe do que acredito.
Os homens deveriam ser responsáveis e respeitadores. Deveriam procurar com esmero e cuidado a sua amada com quem casará e formará uma família estável e eficaz. Homens não deviam se orgulhar de “pegar muitas mulheres”, mas de se esforçarem muito para a amar sua esposa todos os dias da sua vida.
A virilidade não significa ter muitas mulheres, mas no esforço contínuo de fazer a sua única plenamente feliz.
Um homem que não se responsabiliza pelo filho que gerou, se dento do casamento ou fora, ao meu ver, falhou naquilo que o distingue e pecou a respeito da sua característica mais elementar.
Se o máximo rigor da lei é necessário quando uma pessoa tira a vida de outra , quanto mais deveria ser punido aquele que não soube entender o grande privilégio que carrega em seu corpo de gerar uma nova vida.
Quando um aborto acontece com consentimento dos pais, ambos são imorais e criminosos.
A QUESTÃO CULTURAL
Como já iniciei e ainda insisto na tese, uma tragédia cultural se apoderou dos homens e mulheres da modernidade para os levar a tratarem com normalidade com a ideia de tirarem a vida de seus próprios filhos. Isto não pode ser normal. Não faz sentido!
Como sempre digo, mudanças culturais não acontecem da noite par o dia.
Para que a cultura de um povo mude, é necessário que uma ideologia apareça, primeiro nos livros, depois na academia e universidades.
Neste ambiente controlado e propício para doutrinação, o coração dos jovens e adolescentes são doutrinados e modificados.
Estatisticamente, quanto mais velho, mais conservador e, quanto mais novo, mais afeito a mudanças radicais. Isto explica a sanha dos progressistas pelos mais novos.
Se esta ideologia se tornar em uma espécie de “subcultura” juvenil, poder ganhar outras camadas mais resistentes da sociedade.
O aborto surge como uma solução perversa para um problema criado pelo feminismo.
SEMPRE UMA FEMINISTA
Simone de Beauvoir se transforma no nome mais proeminente deste movimento após o lançamento de sua obra principal: O Segundo Sexo, na década de 1949, servindo de base para uma onda de promiscuidade e deteriorazação da mulher.
Aos gritos de sexo, drogas e rock n’ roll, toda uma geração se embrenhou na onda da revolução sexual para fazerem dos seus corpos parque de diversão de estranhos.
Aproveitando-se da insatisfação dos americanos por causa da guerra do Vietnã, transformaram festivais de musica em verdadeiros prostíbulos a céu aberto onde todos se drogavam e transavam sem pudor ou responsabilidade.
A guerra acabou, mas a ideia de liberdade através do sexo livre e descomproimetido, não!
Agora, as mulheres queriam os mesmos direitos sexuais dos homens para fazerem sexo com quem quisesse e depois voltar para suas casas como se nada tivesse acontecido.
Rapidamente um problema surgiu: Enquanto o homem ia para casa sozinho, a mulher ia para sua com um filho no ventre.
A solução foi tirar todo o glamour da maternidade, fazendo mulheres acreditarem que isto lhes seria um peso, uma desvantagem.
Depois, a criação de métodos contraceptivos que impedissem a fecundação, tais como anticoncepcionais.
Como estes recursos não são 100% assertivos, o aborto vem para impedir que uma criança não desejada, fruto de uma noite de sexo por duas pessoas que não querem formar família, se tornasse um problema para a mãe que o leva no ventre.
https://gustavoknauer.com.br/2025/05/24/o-feminismo/: ABORTO – UMA ARMA CONTRA A HUMANIDADEPROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO
Não se muda a mentalidade de um povo sem o uso de propaganda, sem imprensa, sem artistas e sem grandes investimentos.
Alguém pode se perguntar o que levaria um grupo a desejar algo tão ruim para si mesmo?
Infelizmente existe aqueles que lucram com isso. Quem pensam e engenharia social, em controle de natalidade em destruição da família e enfraquecimento da igreja e seus valores. Não são poucos os investidores que jorram milhões em dinheiro para mudar a cultura de uma nação.
O interessante quanto aos financiadores e idealizadores destas agendas é que eles não utilizam as engenharias sociais que propagam.
Estes magnatas metacapitalistas são cheios de filhos e com casamentos duradouros, mas seus projetos formam pessoas doentes, famílias frágeis, instáveis e, preferencialmente, desfeitas.
O aborto é uma das maiores aberrações que o feminismo produziu com um rastro de destruição, traumas e arrependimento na vida de inúmeras vítimas mundo afora.
Sua penetração na sociedade foi tão eficaz que alcançou as casas legislativas das maiores democracias do mundo sob o verniz da proteção do direito da mulher.
Usando uma clássica estratégia de militância política progressista, avançaram gradual e organizadamente.
Com a narrativa de direito da mulher vastamente difundida na imprensa, universidades e meio artístico, foram legislando contra o bebê, chegando a níveis inimagináveis e trágicos.
O PRINCIPAL ARGUMENTO ABORTISTA: ESTUPRO
Esta é a estratégia mais utilizada pelos abortistas para tentar comover a população sobre a pauta abortista.
Via de regra, em um país eminentemente conservador como o nosso, as pessoas não lidam bem com a ideia de matar uma criança no ventre.
Eles sabem que, quando puxam a carta do estupro, fazem a opinião pública se compadecer da estuprada a ponto de tolerar a ideia praticar o aborto.
O que os movimentos abortistas escondem é que, no Brasil, são realizados 800 mil abortos por ano e que, somente 7 a 15% deles são fruto de um estupro.
Em 2024, cerca de 84.545 foram registrados casos de estupro em todo o país. Se aplicarmos o percentual de 15% (o que representa o pior cenário) estaríamos falando de aproximados 12 mil casos de gravidez por estupro.
Considerando que todas as mulheres estupradas tivessem abortado, este valor representaria 1,5% de todos casos de abortos realizados no Brasil.
Esta análise não visa minimizar a gravidade do estupro, mas reforçar a importância de desenvolvermos punições mais severas para estupradores.
Em outras palavras, desejamos o máximo rigor da lei para o crime de estupro, principalmente quando praticado contra absolutamente incapaz.
ESTRATÉGICA RETÓRICA
Ao mesmo tempo, vê-se que quando o movimento abortista leva o debate para os casos de mulheres que engravidaram por estupro, querem criar uma cortina de fumaça para esconder o verdadeiro problema:
98,5% dos casos de aborto realizados no Brasil se dá por motivo diferente do estupro.
Este é o escândalo escondido pelos abortista.
Não cabe, em um debate sério sobre aborto, tentar fazer parecer que a maioria dos casos de aborto estão envolvidos em caso de estupro, simplesmente por representar uma pequeníssima parte dos casos registrados
DUAS VÍTIMAS E UM CULPADO
O único culpado de tudo é o estuprador! A mulher e a criança são vítimas que precisam de amparo, cuidado e proteção.
Por isso a pena deve ser tão rigorosa a ponto de desincentivar qualquer um que pense cometer tal atrocidade. Esta é a primeira verdade.
Outrossim, quando um estupro acontece e é comunicado às autoridades, a vítima recebe um coquetel com medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Esta é uma segunda verdade.
Além disso, é importante pensar que o aborto não resolverá o trauma gerado pelo estupro ainda que invistam pesado na propaganda que isto lhe fará algum bem.
Além da dor da violência sexual, ela amargará para sempre a dor da violência sexual sofrida e ainda adicionará a terrível marca de ter matado uma criança que nunca lhe fez mal!
Esta é uma terceira verdade.
Para a mãe, gerar a criança fruto do estupro pode criar uma antipatia insuperável por conta do trauma e isso justifica a consciência de muitos abortistas.
Se a gravidez for até o final e a criança nascer, a mulheres terá feito seu papel de proteger a criança, podendo, caso queira, enviar para adoção.
A ideia da adoção é evitada pelo movimento abortista porque sabem que a mãe, em muitos casos, quando têm a criança no colo, pode desenvolver o afeto maternal e desistir de entregá-la.
O NASCER DO AMOR
Em matéria do portal Metrópoles, 65% das mulheres que conseguiram levar uma gravidez indesejada até o parto, desistiram de entregar seus filhos.
“Para a presidente do grupo Aconchego – organização da sociedade civil (OSC) -, psicóloga Soraya Kátia Pereira, o laço instantâneo ao primeiro contato é determinante para mudar de ideia. ‘Depois que nasce, é natural uma vinculação, porque você começa a se relacionar com o conhecido. Até então, o que está dentro da barriga é desconhecido’, aponta. ‘O conhecido passa a ser um alvo de afeto da genitora.’”
A DURA VERDADE
Atentar contra uma criança indefesa no ventre é um crime extremamente cruel e terrível.
Não existem desculpas razoáveis para retirar a vida de uma criança que está com total condições de sobreviver e não representa um risco real à vida da sua genitora.
O feminismo fez do sexo casual um grito de liberdade, quando deveria ser um desfrute da máxima intimidade de duas pessoas que se amam e entrelaçaram suas vidas através do casamento.
O efeito da prática sexual ocasional e sem regras gerou filhos indesejáveis e não planejados.
Para resolver o problema, desenvolveram uma ideologia que fundamentasse o maior método de massacre de humanos já inventado: O Aborto.
2 comentários
Não há aborto seguro, independente da clínica, dos métodos, das aprovações mediante leis ou seja como for. Infelizmente, há uma desinformação nesse sentido. Deus tenha misericórdia dos bebês no ventre de suas mães.
É Verdade!